Prioridades Estratégicas
A proposta de Programa de Ação para o quadriénio 2018-2021 visa estruturar o quadro operativo da adapt.local neste período, acompanhando a vigência de funções do Conselho Coordenador, eleito em novembro 2017, definindo, com base no modelo institucional adotado e na missão e nos objetivos assumidos pelas entidades suas constituintes, as ações que deverão ser desenvolvidas e as suas principais caraterísticas.
Neste contexto, o Programa visa desde logo o cumprimento da missão da adapt.local, designadamente iniciar em Portugal um processo contínuo de elaboração de Estratégias Municipais de Adaptação às Alterações Climáticas (EMAAC), aumentando a capacidade dos municípios portugueses e de outras entidades, públicas ou privadas, em incorporar a adaptação às alterações climáticas nas suas políticas de atuação, nos seus instrumentos de planeamento e nas suas intervenções.
Para tal e tendo como referência a experiência de implementação do Programa de Ação para o ano 2017, foram definidas as seguintes Prioridades Estratégicas (PE):
- PE1 – Dinamizar a adaptação local às alterações climáticas em Portugal - visa desenvolver ações que concorram para o reconhecimento da importância da adaptação local às Alterações Climáticas e para a sua dinamização, tanto ao nível da administração local, como através da criação de instrumentos e de medidas de apoio.
- PE2 – Reforçar a notoriedade e o reconhecimento do valor acrescentado da adapt.local - visa conceber e manter instrumentos de comunicação externa e desenvolver mecanismos que permitam a promoção e a ampliação da rede, bem como a integração de novos membros (autarquias e outras entidades).
- PE3 – Promover a capacitação e a aprendizagem em rede - procura aprofundar e alargar a capacitação das autarquias – dos eleitos e dos técnicos – na adaptação à escala local e continuar a promover a melhoria da capacidade dos municípios para incorporar a adaptação às alterações climáticas nos instrumentos de planeamento e nas intervenções locais.
As três prioridades estratégicas de intervenção operacionalizam-se em 8 Medidas e nas respetivas Ações, para serem desenvolvidas no período temporal entre 2018 e 2021, e que integram o Plano de Ação 2018-2021.